quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Uma descoberta de encantar


Na sequência de um programa francês sobre Madagáscar, na TV5, que finalizou com uma engraçada dança dos seus lémures, que se deslocam aos pulos, depois de ter passado por paisagens de estranhas rochas e de plantas, pelo tratamento do sisal, pelas mulheres malgaches, sisal enviado para França, substituindo os plásticos, e o tudo  acompanhado pela música dos nativos, bem mais desenvolta do que a dos nativos de África, fiquei curiosa da sua história, que logo a Internet me forneceu, ficando a saber que a ilha foi primitivamente povoada por povos de África e da Indonésia, em texto que transcrevo, de sabor brasileiro. Mas a curiosidade foi mais longe e foi assim que encontrei um vasto artigo em tópicos sobre os vários descobrimentos portugueses, que foram realmente projecto de um povo extraordinariamente empreendedor e corajoso, dando razão à expressão camoniana “E se mais mundo houvera lá chegara”, por esses “mares nunca dantes (/d’outrem)navegados”.
Deste modo, transcrevo os dois textos que a abençoada Internet me faculta, visando sobretudo o segundo, que bem mostra ao mundo “o peito ilustre lusitano / A quem Neptuno e Marte obedeceram”, em tempos idos.

I Texto:

«Os primeiros humanos chegaram em Madagáscar há mais ou menos 2 mil anos atrás vindos da Indonésia e da África. Mercadores africanos chegaram na ilha em meados de 800-900 A.C., quando começou o comércio na costa norte.
O primeiro europeu a chegar na ilha foi o capitão português Diogo Dias, que viu Madagascar no dia 19 de agosto de 1500. O navio do capitão Dias estava a caminho da Índia mas acabou em Madagascar por engano. O capitão deu à ilha o nome de St. Lawrence. Nos anos 1500 os portugueses, os franceses, os holandeses e os ingleses, todos, tentaram estabelecer pontos de comércio em Madagascar. Mas todas essas tentativas falharam por causa das condições hostis e da luta dos guerreiros Malagasy.
No final do século XVII, os europeus finalmente conseguiram entrar em Madagascar, enquanto os piratas dominavam o lado leste da ilha. Esses piratas usavam a ilha como base para seus ataques contra navios levando mercadorias da ĺndia para a Europa. Durante o século XVIII os franceses continuaram tentando se estabelecer na costa leste, sem nunca conseguir fazê-lo.
Enquanto isso, do outro lado da ilha, os Sakalavas fundaram o primeiro reino de Madagascar. Em 1810, seus rivais, os Merina, dominavam quase toda a ilha. O rei dos Merina, Radama I, estabeleceu relações comerciais com os britânicos e permitiu que missionários ingleses entrassem no país e espalhassem o cristianismo pela ilha. No reinado de Radama Madagascar viveu uma espécie de mini revolução industrial. Com a morte do rei, sua esposa, Ranavalona I, assumiu poder e aterrorizou a ilha de Madagascar durante 33 anos perseguindo cristãos, expulsando estrangeiros, executando rivais políticos e revivendo a tradição de sacrificar crianças nascidas em dias de má sorte. As relações com a Europa só foram reabertas depois da morte da rainha.
Em 1883 a França invadiu Madagascar e em 1896 seu controle sobre a ilha era total e Madagascar se tornou uma colônia francesa. A França usava Madagascar como fonte de madeira e de produtos exóticos como a baunilha. O povo Malagasy tentou se rebelar contra a presença francesa, especialmente em 1918 e 1947, mas a independência só veio em 26 de Junho de 1960.
Em 1975, Didier Ratsiraka assumiu o poder em Madagascar. Ele governou como ditador até 1991, quando foi deposto em meio a uma crise econômica. Ele reassumiu a presidência logo em seguida e governou até perder a eleição de 2001. O novo presidente, Marc Ravalomanana, prometeu trazer democracia ao país.»

II estudo:
Data
Descobrimento
Oceano/Mar
Continente /Arquipélago
Rei[1]
Provável primeira expedição às ilhas Canárias, a que se seguiram expedições adicionais em 1340 e 1341, embora tal seja disputado.[2]
Atlântico
Canárias
Afonso IV
(1325-1357)
Tropas portuguesas sob o comando de João I de Portugal conquistam Ceuta.[3]Este acontecimento é geralmente referido como o início da expansão ou descobrimentos Portugueses[4]
-
África do Norte
João I
(1385-1433)
Atlântico
Os mesmos navegadores, com Bartolomeu Perestrelo, descobrem a Ilha da Madeira, que foi de imediato colonizada.
Atlântico
Arquipélago da Madeira
Após sucessivas viagens, o cabo Não, considerado o limite navegável a sul por árabes e europeus,[5] é ultrapassado, alcançando-se o Bojador.
Atlântico
África
Diogo de Silves descobre (ou redescobre) as ilhas açorianas[3] ocidentais e centrais, que seriam colonizadas em 1431 por Gonçalo Velho Cabral.
Atlântico
Gil Eanes dobra o Cabo Bojador,[3][4] dissipando o terror que este promontório inspirava.
Atlântico
África (Saara Ocidental)
Duarte I
(1433-38)
Gil Eanes e Afonso Gonçalves Baldaia descobrem Angra de Ruivos e este último chegou ao Rio de Ouro,[3] no Saara Ocidental.

África (Saara ocidental)
Nuno Tristão chega ao Cabo Branco[3] com Gonçalo Afonso.
Atlântico
África (Mauritânia)
Afonso V
(1438-81)
Nuno Tristão entrou no golfo de Arguim.[3]
Atlântico
África (Mauritânia)
O regente D. Pedro decreta o monopólio da navegação na costa oeste Africana, reconhecido pela bula Rex regum, que atribui ao irmão Infante D. Henrique "o Navegador".[6]
-
-
Atlântico
África (Senegal)
Álvaro Fernandes passou além do Cabo Verde (cabo), Goreia e chegou ao "Cabo dos Mastros"[7] (Cabo Roxo? provavelmente entre o Cabo Verde e o rio Gâmbia).[3]
Atlântico
África (Senegal, Gâmbia)
Álvaro Fernandes chegou ao norte da Guiné-Bissau.
Atlântico
África (Guiné-Bissau)
Diogo de Teive descobriu as ilhas Flores e Corvo nos Açores.[3]
Atlântico
Arquipélago dos Açores
Bula Romanus Pontifex do Papa Nicolau V confirma as explorações portuguesas e declara que todas as terras e mares a sul do Cabo Bojador e do Cabo Não são pertença dos reis de Portugal.[4]
-
-
Alvise Cadamosto explora do Rio Gâmbia ao Rio Geba (Guiné-Bissau) e o arquipélago dos Bijagós [3]. Na foz do Gâmbia, ao notar o quase desaparecimento da estrela polar no horizonte, esboçou a primeira representação da constelação Cruzeiro do Sul.[8]
Atlântico
África (Gâmbia, Guiné-Bissau)
Viagens de Alvise Cadamosto, Diogo Gomes e António da Noli descobriram as primeiras ilhas do arquipélago de Cabo Verde (Boavista, Santiago, Maio e Sal) [3].
Atlântico
Afonso V encomenda o mapa-múndi que reúne o conhecimento geográfico da época aos venezianos Fra Mauro e Andrea Bianco.[3]
-
-
Morte do Infante D. Henrique.[4] A sua exploração sistemática do Atlântico alcançou em vida os 8º N na costa africana, com a chegada de Pêro de Sintra à que chama Serra Leoa, e os 40º O no oceano Atlântico (Mar dos Sargaços).
-
-
Diogo Gomes e Antonio da Noli descobrem mais ilhas de Cabo Verde.
Atlântico
Arquipélago de Cabo Verde
Diogo Afonso descobre as cinco ilhas mais ocidentais do arquipélago de Cabo Verde (Brava, São Nicolau, São Vicente, Santo Antão e os ilhéus Branco e Raso).[9]
Atlântico
Arquipélago de Cabo Verde
Contrato de Fernão Gomes para a exploração da costa da Guiné a sul da Serra Leoa e comércio de Pimenta-da-Guiné que duraria até 1475.
-
-
João de Santarém e Pêro Escobar encontram a costa da Mina, chegam região do Cabo Três Pontos (Gana) e ao delta do Níger.[3]
Atlântico
África (Gana, Nigéria)
Rui de Sequeira chega a Benim nomeando a área Lagoa de Lagos (actual Lagos (Nigéria)).
Atlântico
África (Benim, Nigéria)
Fernão Pó explora o rio Wouri que nomeia "dos Camarões"[10] e as ilhas Formosa (Bioko) e Ano Bom.
Atlântico
África (Golfo da Guiné)
João Vaz Corte-Real e Álvaro Martins Homem poderão ter atingido a Terra Nova. Descoberta não comprovada[3]
Atlântico
América do Norte (Canadá)
Lopo Gonçalves descobre o Cabo Lopez[11], na boca do rio Ogooué e é creditado como o primeiro a cruzar a linha do equador. [12] e chegar ao Hemisfério Sul[3]
Atlântico Sul
África (Gabão)
Antes do contrato de Fernão Gomes terminar, Rui de Sequeira e Lopo Gonçalves chegam ao cabo de St. Catarina, 2º latitude Sul[3]
Atlântico Sul
África (Gabão)
Afonso V consulta o geógrafo Toscanelli, que aconselha a navegação para oeste, para chegar à Índia[3]
-
-
O Tratado das Alcáçovas estabelece o controlo português dos Açores, Guiné, Elmina, Madeira e Cabo Verde e o controlo castelhano das ilhas Canárias[3]
-
-
Diogo Cão chegou ao estuário do Rio Congo (Congo)[3] onde deixou um Padrão de pedra, substituindo as habituais cruzes de madeira; subiu 150Km a montante do rio até às cataratas de Ielala.
Atlântico
África (Angola)
João II
(1481-95)
Afonso de Paiva, Duarte Pacheco Pereira e José Vizinho contactam o Reino de Benim onde a presença de pimenta indicia a proximidade da Índia.[3][13]
Atlântico
África (Nigéria)
Segunda viagem de Diogo Cão leva Martin Behaim como cosmógrafo, passa o Cabo Padrão (Cape Cross) e terá chegado a Walvis Bay, na Namíbia.[3]
Atlântico
África (Namíbia)
Gonçalo Eanes e Pêro de Évora sobem o rio Senegal numa expedição ao interior africano até Tucurol e Timbuctu.[14]
-
África (Mauritânia, Senegal)
Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã partiram de Lisboa, viajando por terra em busca do reino do Preste João, na Etiópia.

África (Etiópia)
Bartolomeu Dias dobra o Cabo das Tormentas[3], futuro Cabo da Boa Esperança, coroando 50 anos de esforço e numerosas expedições, entrando pela primeira vez no Oceano Índico. Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã chegam a Adém.[4]
Atlântico/Índico

Foram feitas várias expedições ao Atlântico Sul para mapear os ventos.
Atlântico

Assinado o Tratado de Tordesilhas "dividindo" o mundo por descobrir entre Portugal e o recém-formado Reino da Espanha,[15] na sequência da contestação de D. João II às pretensões espanholas após a viagem de Cristovão Colombo.[4][16]
-
-
Viagem de João Fernandes Lavrador e Pêro de Barcelos à Gronelândia (Terra do Bacalhau)[3]. Nesta viagem avistaram a terra que nomearam Labrador (lavrador).
Atlântico
América do Norte (Gronelândia)
Manuel I
(1495-1521)
Vasco da Gama comandou a primeira frota a contornar África e chegar a Calecute na Índia, e regressou.[3]
Índico
Ásia (Índia)
Duarte Pacheco Pereira terá explorado o Atlântico Sul (e terá alcançado a foz do rio Amazonas e a ilha do Marajó no que terá sido uma expedição secreta-não existem provas)[3]
Atlântico
América do Sul
A segunda frota para a Índia comandada por Pedro Álvares Cabral atinge o Brasil[3], aportando em Porto Seguro.
Atlântico
América do Sul (Brasil)
Gaspar Corte Real e Miguel Corte Real atingiram a Terra Nova[3], que nomeou Terras de Corte Real (Canadá).
Atlântico
América do Norte (Canadá)
A 10 de Agosto Diogo Dias, navegador da frota de Pedro Álvares Cabral na segunda armada à Índia, descobriu uma ilha a que deu o nome de São Lourenço, mais tarde designada Madagáscar.
Índico
África Oriental (Madagáscar)
Vasco da Gama vindo da Índia avistou as então chamadas Ilhas do Almirante (Seychelles).
Índico
África Oriental
Miguel Corte-Real partiu para a Nova Inglaterra em busca do seu irmão Gaspar. João da Nova descobriu a Ilha de Ascensão. Fernão de Noronha descobriu as ilhas que mantêm o seu nome, Fernando Noronha, em Pernambuco.
Atlântico

De regresso do Oriente Estêvão da Gama descobriu a Ilha de Santa Helena.
Atlântico

A caminho da Índia António de Saldanha foi o primeiro europeu a ancorar na Baía de Saldanha e a ascender à Montanha da Mesa, que nomeou, na atual África do Sul[17].
Atlântico
África do Sul
Gonçalo Álvares, da frota do primeiro vice-rei, ruma a sul, onde "a água e até o vinho gelavam" descobrindo a Ilha de Gonçalo Álvares (Gough Island)
Atlântico

Lourenço de Almeida é enviado às Maldivas e chegou ao que chamou Ceilão (Sri Lanka),[18] a "Taprobana" dos registos clássicos gregos.
Índico
Ásia
Tristão da Cunha descobriu a Ilha de Tristão da Cunha no Atlântico Sul. Navegadores portugueses aportaram em Madagáscar.
Atlântico
África do Sul
Os portugueses foram os primeiros europeus a aportar nas Ilhas Mascarenhas, no Índico, nomeadas em homenagem a Pedro Mascarenhas
Índico
Diogo Lopes de Sequeira atravessou o golfo de Bengala e chegou a Sumatra e Malaca (Malásia),[19] com ele viajava Fernão de Magalhães, que viria a fazer a primeira viagem de circum-navegação ao globo, ao serviço de Espanha em 1519-22.
Índico
Ásia (Sudeste Asiático)
Duarte Fernandes foi o primeiro europeu a chegar ao Reino do Sião (Tailândia), enviado por Afonso de Albuquerque durante a conquista de Malaca.[20]
Índico
Ásia (Tailândia)
Rui Nunes da Cunha foi o primeiro europeu a chegar a Pegu (Birmânia, Myanmar), enviado por Albuquerque.[21]
Índico
Ásia (Birmânia)
António de Abreu, Francisco Serrão e Simão Afonso Bisagudo são enviados por Albuquerque em busca das "ilhas das especiarias". Serrão naufraga em Ternate nas Molucas (Indonésia).[4]
Índico
Ásia (Sudeste asiático)
António de Abreu chegou à ilha de Timor e às ilhas Banda, Ambão e Seram.
Índico
Ásia (Sudeste asiático)
Pedro Mascarenhas descobriu a ilha Diego Garcia. Chegou também à ilha Maurícia, que poderia já ser conhecida em expedições anteriores de Diogo Dias e Afonso de Albuquerque.
Índico
Ilhas Mascarenhas
João de Lisboa e Estevão Fróis exploram o estuário do Rio da Prata e provavelmente o Golfo de San Matias a 42° Sul na Argentina[22] Cristóvão de Haro, financiador da expedição, testemunha a viagem e as notícias que Lisboa e Fróis recolheram do Rei Branco(o imperador Inca), assim como o machado de prata obtido junto dos nativos e que ofereceram ao rei D. Manuel I.
Atlântico
América do Sul (Uruguai/Argentina)
Afonso de Albuquerque atravessa o estreito de Bab-el-Mandeb no Mar Vermelho liderando a primeira frota europeia a navegar nessas águas.
Mar Vermelho
África/Ásia
Jorge Álvares partindo de Malaca é o primeiro europeu a aportar no sul da China,[4] na Ilha de Lintin, no estuário do Rio das Pérolas.[23]
Índico/Pacífico
Ásia (China)
Portugueses aportam em Da Nang, no Reino de Champa que nomeiam Cochinchina, (actual Vietname).[24][25]
Índico
Ásia (Indochina)
Rafael Perestrelo comandou o primeiro navio comercial a aportar na China continental, em Cantão. Fernão Pires de Andrade e Tomé Pires foram enviados de D. Manuel I para estabelecer relações oficiais entre o Império Português e a Dinastia Ming, no reinado do imperador Zhengde.[4]
Índico/Pacífico
Ásia (China)
Francisco Álvares e uma embaixada portuguesa chegam à Etiópia onde encontram Pêro da Covilhã[3]
Índico
África
(Diogo Pacheco terá visitado Kimberley, na Austrália[26] em busca da "Ilha do Ouro" a sul e a sudeste de Sumatra, Java e Sunda, informado por Malaios e Sumatreses, presentes na sua tripulação.- descoberta não reconhecida oficialmente)
Índico/Pacífico
(Sudeste asiático/Oceania)
(Cristovão de Mendonça terá descoberto a Austrália[27] e Nova Zelândia, partindo de Belém em 1521.[carece de fontes]- descoberta não reconhecida oficialmente)
Índico/Pacífico
(Oceania)
João III
(1521-57)
Gomes de Sequeira e Diogo da Rocha foram enviados pelo governador Jorge de Meneses, à descoberta de territórios a norte das Molucas, foram os primeiros europeus a chegar às Ilhas Carolinas, a nordeste da Nova Guiné, que então nomearam "Ilhas de Sequeira".[28] (A Austrália teria sido descoberta por Cristóvão de Mendonça e Gomes de Sequeira em 1525 - descoberta não reconhecida oficialmente)
Pacífico
Ilhas Carolinas
Aleixo Garcia explora o Rio da Prata ao serviço de Espanha, como membro da expedição de Juan Díaz de Solís e, mais tarde, liderando uma expedição privada de Europeus e indios Guarani, explora o Paraguai e a Bolívia. Aleixo Garcia foi o primeiro europeu a atravessar o Chaco e a conseguir penetrar nas defesas exteriores do Império Inca, já nas colinas dos Andes e na região de Sucre, na atual Bolívia. Aleixo Garcia foi o primeiro europeu a fazê-lo, realizando a façanha oito anos antes de Francisco Pizarro.
América do Sul
Brasil/Paraguai/Bolívia
Jorge de Meneses aportou na ilha Waigeo na Papua Ocidental (Nova Guiné)
Pacífico
Oceania (Melanésia)
Diogo Rodrigues explorou o arquipélago das Mascarenhas, que nomeou em homenagem ao seu companheiro Pedro de Mascarenhas, que compreende a Reunião, Maurícia e Rodrigues.[29]
Índico
Ilhas Mascarenhas
É assinado o Tratado de Saragoça, que estabelece o antimeridiano de Tordesilhas, limite leste das explorações portuguesas e espanholas, para solucionar a chamada "Questão das Molucas".
-
-
João Fogaça chega à Papua-Nova Guiné enviado por António Galvão.[30]
Pacífico
Oceania
Pacífico
Ásia (Japão)
António da Madalena um frade Capuchinho foi um dos primeiros visitantes ocidentais a chegar a Angkor (actual Camboja)

Ásia (Cambodja)
Filipe I
(1581-98)
Bento de Góis, missionário jesuíta, foi o primeiro europeu a percorrer o caminho terrestre da Índia para a China, através da Ásia Central.
-
Ásia Central
Filipe II
(1598-1621)
Pedro Fernandes de Queirós alcançou as Novas Hébridas e aportou numa grande ilha que pensou ser parte do procurado continente a sul, a que chamou Ilha do Espírito Santo, actual Vanuatu.[32]
Pacífico
Oceania (Melanésia)

Luís Vaz de Torres (nacionalidade incerta) descobriu o que é hoje chamado Estreito de Torres.[32]
Pacífico
Oceania (Austrália, Nova Guiné)

António de Andrade e Manuel Marques, missionários jesuítas, viajaram de Agra (Índia) a Chaparangue, sendo os primeiros europeus documentados a chegar ao Tibete[33]
-
Ásia (Tibete)
Filipe III
(1621-40)

Estêvão Cacella, missionário jesuíta, viajou através dos Himalaias e foi o primeiro europeu a entrar no Butão[34]
-
Ásia (Butão)

Pedro Teixeira partiu de Belém do Pará subindo o rio Amazonas e alcançou Quito, no Equador, numa expedição de mais de mil homens.
Rio Amazonas
Brasil (Rio Amazonas)

(David Melgueiro partindo de Tanegashima poderá ter realizado a primeira travessia da passagem do Nordeste. [35] Viagem pouco documentada, ao serviço da marinha holandesa)