quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Contornos




Um texto que o Ricardo escreveu no seu face-book, a propósito de uma notícia que leu no Observador, na página de Economia, com o título Renault investigada. Suspeita de fraude nas emissões poluentes :
«Ou há moralidade ou comem todos...»
«Ele há coisas que não lembram ao diabo. Então anda para aqui um gajo a pagar religiosamente as inspeções automóveis, proibido apesar disso de circular nalguns pontos do país e da estranja porque tem um Toyota antigo no qual o único computador a bordo é o condutor e agora vêm a Vw, a Renault e a Peugeot e, à boca menor, a BMW, que têm um sistema que inibe a poluição quando são confrontadas com os malfadados aparelhos de deteção durante a vistoria e nada acontece...
O que acontecerá quando me sair o totoloto e decidir comprar uma carroça melhorzinha? Qual será a minha escolha? Terei eu que comprar um Mercedes sobre o qual não recaia a suspeita? Terei que desembolsar guito para comprar uma máquina ainda mais antiga do que a minha?
Sei que as leis a que nos temos que sujeitar são de reboque, ou seja, vêm determinadas pela Europa toda-poderosa.
Será que essa mesma Europa não deveria determinar que, até à conclusão dos inquéritos que estão a ser feitos às marcas poluentes essas viaturas sejam impedidas de circular tal qual acontece com a minha?
Haveria sempre a possibilidade de, como acontece atualmente para os machimbombos e afins, contornar a lei com vista a facilitar a vida ao senhor ministro. De qualquer forma ele é o supremo poluente de cada nação...»
 Como me a falta capacidade interpretativa acerca da poluição automóvel, limito-me a comentar como fazia Fernando Pessa, em registo diferente, o meu encolhido na mudez  séria da escrita, o dele sonoro e brincalhão, como  o recordamos: “E esta, hein?!»

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