quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Serão mais as nozes que as vozes?


Chegou-me por email. Achei tão espantoso que, não querendo confiar  no que me parecia absurdo, fui verificar à Internet. Lá estava o mesmo artigo, em OCTOPUS, que transcrevo:




Posted: 31 Aug 2015 10:03 AM PDT

«Para além do drama, duas questões pertinentes se impõem quanto a este fluxo anormal de migrantes à Europa:
- como explicar esta súbita e enorme onda de migrantes?
- como explicar que pessoas com pobreza extrema consigam pagar 10 000 euros aos traficantes?

Um súbito fluxo massivo.
O fluxo migratório da entrada na Europa através do Mediterrâneo não é um problema recente, mas era realizado, atá há poucos anos, ao conta-gotas. O estranho é que subitamente, em poucos meses esse fluxo se tenha tornado numa invasão massiva, quando a situação dos países de origem pouco se alterou no último ano.
Um valor impossível de pagar. 
Desde os longuínquos locais de partida até à travessia do Mediterrâneo, cada migrante tem de desembolsar perto de 10 000 euros.
Calcula-se que o trafico ilícito de migrantes gere um volume anual de 7 mil milhares de dólares por ano aos seus traficantes.
O PIB per capita,  por exemplo, da Eritreia (um dos países de origem) é de 500 dólares anuais, por comparação o de Portugal é de 22 000 dólares. Aqui reside o mistério de saber como é que uma pessoa de um país desses pode pagar o equivalente a 20 anos de rendimento anual (ou seja 10 000 dólares) para migrar?

Promover o caos na Europa.
Uma parte da estratégia actual dos Estados Unidos assenta nas teorias do geo-político americano, Thomas Barnett.
"Como condição da globalização sem choques, temos de pôr em prática quatro fluxos durávl e sem obstáculos".
Este fluxo excepcional de migrantes em direcção à Europa faz parte de um destes "fluxos durável e sem obstáculos". Thomas Barnett também sabe, e refere, que este fluxo não poderá ser impedido por nenhuma instituição, EU ou ONU.
O objectivo desta "guerra" contra a Europa é semelhante às revoluções chamadas de "Primaveras Árabes". A Europa como poder político, económico e cultural tem de ser destruída através de um caos e ficar sem identidade nacional.
Essa destruição dos Estados-Nações fará que a Europa se deixe facilmente ser absorvida na Nova Ordem Mundial das oligarquias financeiras.
Thomas Barnett refere que "as fronteiras nacionais devem ser dissolvidas, as raças misturadas, e assim os valores e as religiões serão abolidos; o caminho para a Nova Ordem Mundial tem de ser alisado".
O jornal Info Direkt, relata que um funcionário do ministério da Defesa austríaco revelou que "existem elementos que atestam que organizações situadas nos Estados Unidos criaram um modelo de co-financiamento e contribuem subtencialmente aos pagamentos exigidos pelos traficantes".
"Nem todos os refugiados de Africa do Norte têm 11 000 euros em cash. Ninguém questiona de onde vem o dinheiro?"

Já eu chorara, ao contemplar as hordas infindáveis de gentes com as suas criancinhas, que tinham passado em barcos, admirada, contudo, com a energia que delas emanava, reivindicando, procurando a paz e a fortuna, sobretudo no eldorado alemão, cheios das suas razões justas, como se aqueles caminhos europeus lhes pertencessem por direito. E admirava a paciência da senhora Merkel, justificando, propondo os arranjos necessários para aceitar uns e expulsar outros de volta a casa. E compreendia os muros na Hungria, e admirava os que eram forçados a aceitar aquilo, e pensava na chuva e no frio próximos,  e odiava os que faziam fortunas à custa  do infortúnio alheio. Mas admirava que tanta gente tivesse esse dinheiro, sendo o dinheiro tão arredio das bolsas de tanta gente. De gente como nós, por exemplo.
Afinal, o OCTOPUS explica. E se assim é como diz, é monstruoso. Os Estados Unidos  são mesmo perversos. Já o tinham mostrado com aquelas bombas de há setenta anos, e com outras investidas mais recentes por outros sítios. Custa a crer que seja verdade, no entanto. Afinal eles estão sempre prontos a desembarcar nas Normandias dos dias D, de todos ansiados, e sempre pensei que o desembarque deles por cá não tardasse, de facto, mas a pôr ordem neste descomando mundial.  É certo que a sua ânsia do petróleo também já mostrara facetas de ruindade e cinismo na ingerência clara ou obscura junto dos povos do oriente asiático.
Mas mesmo assim custa a crer. Sempre os encarei na generosidade dos seus filmes, na bravura das suas acções, no esplender das suas torres  e outras construções, entre as quais as de um humanitarismo transbordante, ou de uma aventura espacial arrasante.
Não, não é possível tal tese sobre a ingerência oculta do seu poder neste crime da humanidade actual, por muito apoio que já tivessem dado antes aos povos miseráveis, de armas a ocultas para a destruição, de alimentos e cantigas às claras, para a reconstrução.
Não, não pode ser assim. Afinal, eles parecem gente decente, que ajuda a pôr travão nos desmandos. Se tal fosse verdade, não eram superiores aos do jihad, que até se atiram ao seu próprio património cultural, de milhares de anos. Eles são superiores a esses do jihad. Quando matam nas câmaras de gás não fazem disso espectáculo.

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